Projeto de pesquisa

Resumo:

Diante do crescente aumento populacional nos grandes centros urbanos no século XX e início do século XXI, que resultou no rápido adensamento das cidades, e, por conseguinte, o crescimento das atividades do setor construtivo acompanhado da larga exploração dos recursos naturais. Como resultado temos uma crescente geração de resíduos de construção e demolição “RCD” alcançando índices alarmantes, produto das obras de construções, reformas e demolições. No ano de 2017 os municípios brasileiros geraram um total de 45,66 milhões de toneladas de RCD (ABRELPE, 2018). A necessidade de desenvolver novos produtos e componentes construtivos com agregados não convencionais é uma realidade com razões ambientais e econômicas. Uma revisão de pesquisas anteriores nos mostra que os resíduos industriais como: filler, pozolana e escória foram adicionados ao cimento, utilizados para fabricação de concretos com o objetivo de melhorar as propriedades do concreto e reduzir seu custo (BATTAGIN, 1987), (BATTAGIN, 2011). Hoje, o objetivo de incorporar o Resíduo de Construção e Demolição Reciclado RCD-R como agregado para o concreto estrutural e não estrutural, desenvolvendo novos produtos não é uma alternativa, e sim um objetivo para a sustentabilidade da construção civil e do planeta. Os agregados reciclados quando comparados aos agregados naturais, apresentam propriedades físicas e mecânicas diferentes como: maior absorção de água, menor resistência à compressão, massa específica, densidade e outros, fatores esses que irão influenciar as propriedades dos concretos produzidos (CAMPOS et al., 2018). Assim, este novo material “agregado reciclado” pode ser utilizado para fabricação de novos materiais e componentes que possam atender a um determinado seguimento na construção civil.

Integrantes: 

Carlos Eduardo Luna de Melo (coordenador)

Financiamento: não