Projeto de pesquisa

Resumo:

Assiste-se hoje uma insuficiência cada vez mais crônica do espaço fiscal para atender as crescentes demandas em infraestruturas de transportes. Por outro lado, os modelos correntes de inserção da iniciativa privada principalmente nas fronteiras de crescimento, na provisão de infraestruturas provocam uma atuação das empresas de forma muito fragmentada. Dessa forma, não sendo capaz de atender de forma integral as demandas necessárias de fluxo para que haja uma consolidação comercial, que garanta o retorno fiscal dos gastos públicos, garantindo novos investimentos. Com base em uma abordagem da Engenharia Territorial, e na rediscussão das falhas de mercado envolvidas na provisão das infraestruturas sociais, a presente contribuição explora a possibilidade da ampliação da presença do setor privado a partir de um rearranjo profundo da estrutura dos serviços, e assim possa garantir a atração do setor produtivo privado integrando os dentro de uma cadeia de negócios. Contudo, a instalação desses “motores de crescimento” não seria completa se não abranger o desenvolvimento de polos urbanos enquanto “cérebro” dos programas territoriais. O desenvolvimento acelerado das áreas a serem dinamizadas, se faz atrair capital intelectual, o que requer a oferta de comodidades urbanas contemporâneas (educação de qualidade e superior; sistema adequado de saúde; comércio, lazer, etc.). Essas demandas confrontam com a qualidade precária dos polos urbanos encontrados sobretudo nas fronteiras de crescimento. Consequentemente, o amadurecimento das áreas em questão requer a construção de novas cidades sob forma de extensão dos principais núcleos urbanos da região. Para isso é necessário a integração mútua dessas infraestruturas em um novo tipo de negócio, o do desenvolvimento humano, é fundamentada como presente proposta. Subsequentemente, os correspondentes modelos institucionais (Operação Territorial Consorciada, contrato de concessão por desempenho econômico) e de negócios (Empresa de Desenvolvimento Humano) serão exploradas por meio de ganhos de eficiência sistêmica dando base da viabilidade econômica desse empreendimento.

Integrantes:

YAEKO YAMASHITA (coordenador)

Financiamento: CNPQ